«Faz-me um favor, não derrames mais uma lágrima!»
«És tão bonita assim a sorrir...»
«Daqui em diante vais procurar as coisas que antes disto te tornavam a pessoa mais feliz.»
E é tão bom voltar a sorrir. E sorrir inteiramente. Um sorriso rasgado, um sorriso ainda ténue e acanhado! Um sorriso arrebatador!
Reformulando a mais pura existência neste cosmos, renego qualquer presumível recordação, desprezo o que não consegui ser, o que sinto exige este instante e deixei de ter folhas em branco para continuar este amor… O livro fechou-se e lacrou-se…
Um dia cresces. E aprendes tudo o que não conseguiste ainda. Incrível a tua infantilidade, a tua inutilidade. Prometeras afincadamente a tua incondicional presença quando algo desvanecesse, não me deixarias sozinha. E então?
Não voltaste e deixaste-me a chorar. Numa noite em que as estrelas não brilharam, mas anunciaram uma realização colossal! Todas as ruas desde então passaram a renegar o teu nome. Não durmo, não. O maior erro é preocupar-me tanto com quem não o faz comigo…
As coisas acabam assim: secas, murchas, sem qualquer apelo! Silenciosamente começas a não me preencher os dias, a não me acalentar à noite. É bom quando temos alguém que substitua estas lembranças.
E acabam. E destroem-se tão fugazmente…
«A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!»
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* 2013.
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* O silêncio vai ser a tua ...
* O fim.
* ?
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